sábado, 30 de maio de 2009

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes,
e com tal zelo,
e sempre,
e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim,
quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte,
angústia de quem vive
Quem sabe a solidão,
fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vinícius de Moraes

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quando uma estrela se apaga

Quando uma estrela se apaga
Minha estrela se apagoupra renascer em outro céu...Onde havia labareda,hoje é o mais escuro véu. Estrela que me incendiava,brilho singular que estrelava,somente ela...uma constelação,porta que se abria à minha inspiração. Nem rastro deixou, apenas se foi,navega pelo universo sem fim...Cintila sua luz em outros versos,tirou seus olhos de mim. Quem sabe, se na luz apagadaexista um segredo que me destinou...E nessa escuridão,encontra-se, embrenhada,grande revelação! Ao contemplar as estrelasprocuro encontrá-la,sem conseguir vê-la.Então, me vem a certeza:que são as estrelassenão luminosos rastrosde ilusões do passado,cintilações de astrosque recolhem a belezapra mostrá-la noutro espaço? (Carmen Lúcia)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

insubistituível

Insubstituível Um dia, quando você se achar muito importante....
Um dia, quando seu ego estiver no apogeu....
Um dia, quando você tiver plena certeza de que não há ninguém melhor do que você....
Um dia, quando você achar que sua partida deixará um vazio impreenchível,
siga estas instruções bem simples e você receberá uma lição de humildade incrível:
Pegue um balde e encha-o de água até a boca.
Coloque a mão dentro, até o fundo.
Tire a mão, e o buraco que ali permanecer terá o tamanho da falta que você fará neste mundo.
Talvez você transmita alegria quando chega....
Talvez agite água em profusão...
Mas, pare,
e em pouco tempo verá que tudo ficou como então. A intenção deste estranho exemplo é você fazer sempre o melhor possível e sentir orgulho de si mesmo.
Mas lembre-se:
não existe nenhum homem ou mulher insubstituível.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade
(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou,
um pouco
nos muros zangados,
nas folhas,
mudas, que sobem. Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido,
flor branca,f
icou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato. (...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória. ]

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